25/05/2009

Tabagismo

O Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde lançaram na quinta-feira , dia 8 de Junho em Maputo a campanha de massificação de prevenção do consumo do tabaco nas escolas.

O acto que teve lugar na Escola Secundária Noroeste 1, contou com a presença do Director Nacional de Saúde, Dr. Mouzinho Saíde e do Representante da Organização Mundial da Saúde El Hadi Benzerroug.

Falando na ocasião, o Director Nacional de Saúde disse que o tabaco, além de ser maléfico à saúde, agrava o problema da pobreza nos países em vias de desenvolvimento. Lançou uma crítica aos países desenvolvidos de se enriquecerem por via do tabaco, à custa de vidas humanas nos países em vias de desenvolvimento.


O Representante da OMS, por sua vez, disse que 6 milhões de pessoas morrem, anualmente no mundo devido ao tabaco. Este também mostrou-se contra a indústria tabaqueira ao afirmar que esta indústria consegue muito dinheiro, mas o seu produto mata, uma vez que em cada cigarro existem 4 mil substâncias químicas nocivas.

Os estudantes da Noroeste 1 ficaram sensibilizadas com os ensinamentos que tiveram e prometem envolver-se na campanha de luta contra o tabaco, começando na sua escola, onde há alguns alunos e professores que consomem o tabaco, mesmo no recinto escolar. Estes alunos reconhecem que não será fácil combater o consumo de tabaco, porque este produto serve de fonte de sobrevivência para muitas famílias, mas apelam um trabalho conjunto, de toda a sociedade para redução do consumo do tabaco.


Não cheguem a este ponto!



27/04/2009

Uma Verdade Inconveniente



A nossa crise climática pode, por vezes, parecer-nos estar a acontecer lentamente, mas, na verdade, está a desenrolar-se muito rapidamente e tornou-se uma verdadeira emergência planetária.
A expressão chinesa para crise é formada por dois caracteres. O primeiro é um símbolo de perigo e o segundo um símbolo de oportunidade. A fim de enfrentarmos o perigo que nos espreita e de ultrapassá-lo, temos de reconhecer, em primeiro lugar, que estamos perante uma crise.
Por que será, então, que os nossos líderes parecem não ver esses sinais de alerta? Estarão a resistir à verdade, porque sabem que no momento em que a reconhecerem terão de enfrentar o imperativo moral de agir? Será apenas mais simples ignorar os avisos? Talvez, mas as verdades inconvenientes não desaparecem apenas porque não são vistas. De facto, quando não lhes damos resposta, a sua relevância não diminui, aumenta.

Concilia a informação científica mais recente e rigorosa com uma clareza de comunicação invulgar. Ninguém deverá ficar indiferente a esta mensagem!

Al Gore



Há quem procure alhear-se das ameaças ambientais globais, alegando que se trata de um assunto da competência dos governos. Não é verdade: os dramas de Chernoby, do mar Aral ou da Amazónia dizem respeito a todos nós. O nosso planeta está em mudança, tem mais lixo, mais ruído, mais fumos venenosos na atmosfera, mais vagas de calor, incêndios e outras catástrofes naturais que precisam de ser urgentemente combatidos. A mudança climática, e as alterações de temperatura são hoje a questão fulcral a que temos que saber responder sob pena de comprometermos as condições de vida de todo o planeta, permitindo ao dióxido de carbono que leve à destruição os glaciares, que eleve o nível médio dos mares, matando culturas, promovendo inundações desastrosas, desertificando e entregando as espécies à destruição.

“Uma verdade inconveniente, a crise do aquecimento global”, por Al Gore (Gradiva, 2007), é um excelente e bem documentado testemunho do antigo vice-presidente dos EUA, que nos adverte para as graves consequências paras as nossas vidas caso não se tomem as medidas adequadas (para saber mais, consulte www.climatecrisis.net ) .

O que nos diz, de uma forma tão persuasiva, Al Gore? Que, enquanto no mundo pré industrial, se conseguia uma relativa harmonia da absorção da energia solar e não havia praticamente efeito de estufa, agora o problema da atmosfera consiste em estar repleta de quantidades enormes de dióxido de carbono indutores do efeito de estufa. O autor apresenta provas eloquentes: o monte Kilimanjaro (Tanzânia) deixou praticamente de ter neve; os glaciares dos Alpes estão a desaparecer; estamos a assistir ao recorde de tempestades, tufões e furacões violentos como o Katrina, a par de uma série desastrosa de inundações, desaparecimento de lagos e alterações no Árctico e Antárctida. Al Gore que os EUA emitem cerca de um quarto do total mundial de gases indutores do efeito de estufa, ao passo que todo o continente africano é responsável apenas pela emissão de cinco por cento destes casos. Se a caso se elevarem os níveis das águas dos oceanos entre cinco e meio e seis metros (o que poderá ser possível se a cúpula de gelo da Gronelândia ou a placa de gelo da Antárctida ocidental se derreterem ou se precipitarem no mar), Miami ficará submersa, Amsterdão desaparecerá, no Bangladesh e na cidade de Calcutá sessenta milhões de pessoas ficariam desalojadas.

O aquecimento global agravará todos os problemas existentes: nas profundezas dos oceanos ou na saúde pública (difusão de maior número de doenças), por exemplo. As grandes industrias poluentes procuram desesperadamente intoxicar a opinião pública, fingindo que a verdade não é tão grave como se diz. Al Gore exemplifica com Philip Cooney, que trabalhava na política ambiental na Casa Branca mas que estava encarregado, até então, de ser um agente da desinformação à cerca do aquecimento global. Quando foi desmascarado, em 2005, entrou logo nos quadros da Exxon Mobil. Isto para sublinhar que a opinião pública anda enganada devido à coligação entre as empresas poluentes e governantes seus serventuários.

Todos podemos lutar contra o aquecimento global: usando lâmpadas fluorescentes, fluorcompactas, telhados verdes, automóveis híbridos ou energia eólica. É do senso comum que o consumo aparece associado a muitos impactos ambientais, havendo instituições (como a OCDE) que fazem sugestões para as estratégias de mudança no que toca às escolhas ambientais menos danosas para o ambiente e recursos naturais, propondo, por exemplo, uma estrutura de preços de bens e serviços que internalize os custos e as vantagens ambientais, em que se informa os cidadãos sobre o leque de bens e serviços ambientalmente menos agressivos que existam no mercado. O cidadão pode e deve contribuir para controlar a mudança climática, desde que adopte comportamentos em casa usando termóstatos impedindo as fugas de calor, usando correctamente o frigorifico e o congelador, sabendo aquecer os alimentos e a água, o ar condicionado, etc., etc.

Não se conhece neste momento maior desafio que esteja a ser posto a uma educação do consumidor que se oriente por critérios de exigência e de solidariedade. Com essa nova educação do consumidor um mundo melhor é possível.

O derrotismo ou o fatalismo não resolvem coisa nenhuma. Dizia-se nos anos oitenta que o problema do buraco da camada do ozono era impossível de solucionar. Com a cooperação à escala mundial, tomaram-se medidas convenientes. Agora, face aos perigos ainda mais graves do aquecimento global, não podemos simplesmente dar-nos ao luxo de não agir.

“Uma verdade inconveniente” devia ser uma leitura obrigatória em todo o sistema educativo português.

15/12/2008

apren

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Aqui podemos ter acesso a tudo o que se desenvolve, produz e novos funcionamentos no grupo de energias renovavéis!

Para aceder ao site carregue em apren(Título) ...

Avião movido a energia solar vai dar volta ao mundo em 2012


O suíço Bertrand Piccard pretende provar que é possível viver sem petróleo ao realizar uma viagem de circum-navegação em redor da Terra num avião movido a energia solar, prevista para 2012.





«Podemos inventar um futuro diferente. Esta é a mensagem que toda a equipa do impulso solar quer transmitir. Queremos mostrar os progressos que podemos fazer usando as energias renováveis», explicou Bertrand Piccard - neto de Auguste Piccard, inventor do batiscafo (submarino para pesquisa em grandes profundidades) -, citado pelo IOL Diário.
«Podemos libertar-nos dessa dependência que destrói a nossa economia e a nossa indústria», acrescentou o aventureiro, que em 1999 se tornou no primeiro homem a dar a volta ao mundo em balão sem escala, considerando que «o verdadeiro êxito será contagiar o espírito pioneiro». O avião, que ainda não passa de um projecto, tem aproximadamente a mesma dimensão que o A380 (80 metros) e um peso de apenas 2 toneladas, cerca de 265 vezes menos que o JumboJet.
A equipa pretende, no entanto, construir um ainda mais pequeno, com 60 metros e 1,5 toneladas de peso que, na eventualidade de utilizar gasolina, gaste apenas um litro por hora. «Para toda a epopeia, desde o primeiro voo até a volta ao mundo, serão necessários três anos. Mas a volta ao mundo apenas durará dois ou três meses», observou Piccard, que irá pilotar a aeronave juntamente com o empresário André Borschberg.

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21/10/2008

Entrevista Prof. Manuel Collares Pereira

Prof. Manuel Collares Pereira, Chairman of the Scientific Committee do Eurosun2008 faz um balanço sobre o evento que decorreu em Lisboa durante a passada semana...
mais:http://http//www.energiasrenovaveis.com/DetalheNoticias.asp?ID_conteudo=114&ID_area=8&ID_sub_area=25